Quem Foi Vasconcelos, Ex-jogador Do Santos?

11 Feb 2018 02:43
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Quem foi Vasconcelos, ex-jogador do Santos? Na edição do dia 5 de fevereiro de 1971, PLACAR publicou um perfil cujo título define o craque esquecido e, de repente, agora, midiaticamente ressuscitado por Pelé: "Ele era um ‘rei’ em Santos. Em campo era uma fera; fora, Vasconcelos era um boêmio". E o texto da matéria começa portanto: "Em 1956 a camisa dez do Santos pertencia a Vasconcelos, ídolo da torcida.Até quebrar a perna em uma luta de bola. Aí foi substituído por um crioulinho de 16 anos, calado e de pernas nas, chamado Gasolina. A leitura nesse parágrafo seria bastante para aceitar a sentença de Pelé que percorreu sites e jornais estes dias. Sentença que poucos compreenderam por desconhecer o que PLACAR refrescava mais de quarenta anos atrás, no momento em que Vasconcelos ainda estava entre nós, uma década após pendurar as chuteiras.Eu não vi jogar esse envolvente meia-esquerda do Santos dos anos 1950; aliás, quando se escutou o ruído seco daquela fratura eu tinha só 6 anos. Você seguramente bem como não o viu jogar e a tv mal nos assistência, hoje, porque ainda não havia se instalado nos gramados pra nos transportar tua magia até nossos dias.Alto da Harmonia206 Está bem16 de Julho de 1999trinta e seis "Vamos ao Planeta de Piccolo!" Um Novo Destino quatrorze de Fevereiro de 1990Não haveria tal debute aos dezesseis? Teria atuado pela Suécia? Vasconcelos tinha o codinome de ‘Bagaço’, pelo hábito de chupar laranja antes dos treinos. Tua localização, adiantado pela esquerda, chegando ao gol. O jovem mineiro se firmou na equipe de aspirantes só em 1949, como meia-direita, porque Jansen, convocado para o selecionado olímpico, atuava na meia-esquerda naquela criação do clube cruzmaltino, como leio no sítio ‘Tardes de Pacaembu’.Sobravam craques. Essencialmente deste Vasco. De 1945 a 1952, não em irão foi apelidado de Esquadrão Imortal. Ser titular de primeira não era para cada um. Alfredo, Ipojucan, Ademir, Maneca e Djair eram intocáveis no clube da faixa preta cruzada no peito. Era tempo bem como do tal de Heleno. De Friaça, Tesourinha… Alguém citou que Vasconcelos não era menos que nenhum deles, mas que agora bebia, já que um afeto abandonado em BH, e assim sendo não aproveitou as poucas oportunidadess que teve pela equipe principal. Campeonato Paulista, o Santos encerra o jejum de vinte anos sem o título estadual. Vasconcelos participa de 24 jogos dos vince e seis disputados, sendo o vice-artilheiro da vitória com treze gols.Emmanuele Del Vecchio, com vinte e três tentos, é o goleador e logo, por ser filho de italianos, é transferido ao calcio (Verona, Napoli, Padova e Milan), aonde talvez tivesse ido Vasconcelos se não se houvesse fraturado sua perna mais hábil. Vasconcelos, parece, era o melhor "assistidor" daqueles tempos, sobretudo de Do Vecchio… Pena que a imprensa não contabilizava os "passes de gol" como hoje conta com precisão de perito mercantil.Por esse ido 1955 o "dez vezes Neymar" joga, no time titular, junto a Manga; Hélvio e Ivã; Ramiro, Formiga e Zito; Alfredinho, Álvaro, Del Vecchio, ele (Vasconcelos) e Tite. Também atuaram Barbosinha no gol; Wilson e Feijó na zaga; Sarno e Urubatão no meio; e Carlinhos, Negri, Pagão e Pepe no ataque.Só Ramiro, pela lateral direita, teve mais presenças do que ele, vinte e cinco, uma a mais só. Ou melhor, a bebida não parecia afetar a titularidade do ídolo que sem demora Pelé reconhece publicamente. O Santos é campeão com quarenta pontos, perseguido pelo Corinthians com 39 e com 2 pontos a mais que o São Paulo, que teve melhores resultados, nos chamados critérios técnicos, que o time que o Rei imortalizaria. Mas, individualmente, ninguém jogou tanta bola quanto Vasconcelos. As crônicas resgatam expressões de cronistas que o viram e aplaudiram e de seus ex-companheiros. Acesse o que eu leio em ‘Que fim levou? Terceiro Tempo: "Foi um dos principais jogadores do Peixe de todos os tempos", se recorda o jornalista Paulo Roberto Martins. Um dos ídolos da torcida do Santos", lembra Pepe. is?P2GMqrljpJRjB-hXz7IHVjZwN4WgaWtBdJSIJvkr0TQ&height=200 O desprezo do infortúnio de Mauro Ramos de Oliveira.O precursor, ao acaso, da Era Pelé no Santos. Num dia de jogo na Vila Belmiro pelo Paulista de 1956, Waldemar de Brito e Dondinho chegaram com Pelé, que aos quinze anos vestia calças compridas pela primeira vez e nunca tinha visto uma cidade e um estádio tão grandes. O rapaz, que estava angustiado pra dominar Zito, foi ao vestiário ao encerramento do jogo e conheceu todos os cobras do Santos.

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